Engenheiro Civil: Muita oferta e pouca procura

Segundo dados do Confea, nos últimos 7 anos o brasil formou 113.187 mil engenheiros civis. Uma média de pouco mais de 16 mil engenheiros por ano.

Uma crise que tende a durar por alguns anos. Esse é o cenário para os próximos anos para quem deseja entrar no mercado de trabalho como engenheiro civil.

Tal análise se deve, resumidamente, a dois fatores: baixa demanda por mão de obra e grande oferta de profissionais no mercado.

Nunca se formou tanto engenheiro civil na história desse país, somado a isso a depressão do mercado e crise financeira que abalou o mercado nos últimos anos, as perspectivas não são nada animadoras.

Segundo dados do Confea, nos últimos 7 anos o brasil formou 113.187 mil engenheiros civis. Uma média de pouco mais de 16 mil engenheiros por ano.

Um número jamais alcançado em tão pouco tempo, tal fato pode ser explicado pelo aquecimento do mercado a partir dos anos 2000 e consequentemente o aumento de cursos e alunos matriculado.

Só para ter uma ideia da dimensão do problema, no período de 2000 a 2017 o total de formados foram de 168.421 mil engenheiros civis. No período de 1939 a 1999 o total de engenheiros civis formado foram de 113.910 mil profissionais. Ou seja, nos últimos 17 anos ultrapassamos o quantitativo de engenheiros formados em 60 anos.

Período	Quantidade
1939 a 1950	204
1951 a 1960	1.429
1961 a 1970	4.431
1971 a 1980	32.594
1981 a 1990	42.832
1991 a 2000	37.022
2001 a 2010	57.711
2011 a 2017	106.108

O ano de 2017 bateu o recorde na formação com 29.513 profissionais, antes disso no ano de 2016 detinha 21559 profissionais formados.

A expectativa é que esse cenário tende a perdura por mais 2 ou 3 anos, acredita-se que após esses anos o número de formados volte aos patamares normais de 5 a 6 mil engenheiros ano.

De qualquer maneira, mesmo que o mercado volte a aquecer e alcance patamares de outrora o número de profissionais para ser absorvido é imensamente maior que qualquer outro tempo.